
E assim acabou o carnaval no bairro português de Malaca.
Um carnaval tradicional sem igual que valeu a pena viver apesar de estar longe.
Fiz roupas com sacos de plástico para os meus traquinas;
Fui massacrada com balões de água;
Encharcada em tanques de guerra;
Bebi muitos copos de vinho sempre que me mandavam água...
Fez-me lembrar quando era pequenina (uma amostra), quando atirava balões de água com o meu irmão do terceiro andar para as pessoas que passavam na rua.
Posso até dizer que foi supreendente sentir a água no corpo desta maneira.
Como tradição, encerrei o carnaval benzida pelo Sr. Padre e com cinzas na testa.

Pela primeira vez em 27 anos não vivi o carnaval torreense e não assisti ao Entrudo com as viúvas a desfilarem pela rua a chorarem e eu com uma grande ressaca carnavalesca...
Mas foi como se estivesse lá . Obrigado a todos os que estiveram com a Cátia Malaica em Torres Vedras (principalmente para as minhas (meus) criadores), que me aguentaram nos braços. De certeza que estava muito PESADA... sofreram imenso... 
KORSANG NUNCA SKISEH